O Teatro Brasileiro em Revista: As Atrizes do Grupo Galpão

Henrique Perez
13 min readNov 2, 2020

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O Grupo Galpão surgiu em Belo Horizonte, em 1982, a partir de um encontro dos atores Antonio Edson, Eduardo Moreira, Teuda Bara e Wanda Fernandes nas oficinas de teatro dos alemães Kurt Bildstein e George Froscher, do Teatro Livre de Munique, durante o Festival de Inverno da UFMG. As oficinas geraram uma montagem relâmpago de A Alma Boa de Setsuan, de Bertolt Brecht, em cartaz unicamente de 23 de setembro a 03 de outubro, no Teatro Francisco Nunes. Ela não usava nenhum recurso além do jogo cênico entre os atores, sem cenário ou iluminação.

Embora a montagem contasse com 10 atores que participaram das oficinas, foram Toninho, Eduardo, Teuda e Wanda que fixaram laços para a eternidade: resolveram montar um espetáculo de rua, E a Noiva Não Quer Casar, e na véspera da estréia, resolveram organizar-se jurídica e estruturalmente como um grupo, a fim de desenvolver um trabalho de longo prazo e manter-se economicamente na profissão de ator. Beto Franco foi convidado para trabalhar na montagem como músico (ele só entraria oficialmente para o grupo como ator em 1986).

Wanda Fernandes em E a Noiva Não Quer Casar (1982). Foto: Acervo Galpão

Em um contexto de um novo teatro brasileiro, onde grupos puderam se organizar (coisa pouco aceita pelos militares durante a ditadura) e estender seu leque temático para além do protesto político, ao longo dos anos seguintes, o Galpão estreou uma série de espetáculos que formaram o que hoje eles chamam de “anos heroicos”, por conta da circulação e do dinheiro restritos. São eles: o infantil De Olhos Fechados (1983), o primeiro sucesso local Ó Prô Cê Vê na Ponta do Pé (1984) — que marca a entrada de Chico Pelúcio para o grupo -, o retumbante fracasso Arlequim Servidor de Tantos Amores (1985), inspirado na comédia dell’arte, Triunfo, um Delírio Barroco (1986) — sobre a miscigenação religiosa do interior de Minas Gerais, onde atuaram como convidados da produção na Fundação Clóvis Salgado -, A Comédia da Esposa Muda (1986) — um novo sucesso que rendeu ao grupo as primeiras grandes viagens -, o itinerante Foi por Amor (1987) — apresentado até dentro de ônibus -, e Corra Enquanto é Tempo (1988), primeira parceria com o diretor mineiro Eid Ribeiro. Nessa fase, a maioria dos textos e a direção vinham de uma criação coletiva.

Em 1989, ao voltar de uma longa excursão por França e Itália, onde participou de festivais de teatro de rua e se encontrou com Jerzy Grotowski e Peter Brook, o grupo decide criar estruturas mais sólidas e permanentes, fixando-se numa sede própria na Rua Pintangui, 3413, bairro Sagrada Família, Belo Horizonte, onde permanece até hoje. A sede marca o início da possibilidade de maiores estudos e experimentações, o que já se reflete no próximo trabalho, Álbum de Família, clássico de Nelson Rodrigues, novamente com direção de Eid Ribeiro, muito bem recebido pela crítica e que ampliou a presença do grupo no cenário teatral nacional. O espetáculo marca a entrada de Rodolfo Vaz para o Galpão.

Em 1992, o Galpão é dirigido pela primeira vez pelo mineiro Gabriel Villela, na época começando sua ascensão como um dos maiores (e de assinaturas mais reconhecíveis) diretores da história do teatro brasileiro. Romeu e Julieta, foi um divisor de águas absoluto na história do Grupo, ao trazer a tragédia de Shakespeare para o universo barroco de Minas Gerais. O desequilíbrio dos amantes era representante pelas pernas de pau de Romeu e pelas sapatilhas de bailarina de Julieta. O espetáculo, que agregou Júlio Maciel e Inês Peixoto ao Galpão, revitalizou o uso da Praça do Papa, tendo sido ali apresentado em noites históricas para mais de 5.000 pessoas e era todo apresentado em torno de Esmeralda, o carro Veraneio que o Grupo usava para viajar.

Em 1994, no auge do sucesso, a maior crise da história do Galpão se deu: Wanda morre em um acidente de carro. O grupo quase acabou, mas nas mãos firmes de Villela exorcizou sua dor através do teatro na montagem de A Rua da Amargura, melodrama que recontava a vida e a morte de Cristo, adaptado pelo diretor do texto O Mártir do Calvário, do português Eduardo Garrido.

O espetáculo ganhou 25 prêmios em diversas categorias, entre eles os troféus Sharp, Molière, Shell e Mambembe na categoria de Melhor Espetáculo. Sua carreira seguiu até 2002, com 227 apresentações, em 20 cidades de oito estados brasileiros e em mais sete países (Portugal, Espanha, Canadá, Costa Rica, Venezuela, Colômbia e Uruguai). Foi nessa montagem que entraram para o Galpão Arildo de Barros (que já havia feito assistência de direção para Villela em Romeu e Julieta), Paulo André e Simone Ordones. Posteriormente, Fernanda Vianna e Lydia Del Picchia também foram inseridas no elenco, compondo-se assim a constituição de 13 atores que compuseram a maior parte da trajetória do grupo (hoje são 12, já que Rodolfo se desligou do Galpão em 2015).

Em 1995, Romeu e Julieta reestreia e volta ao repertório com Fernanda no papel-título. Foi com essa nova Julieta que o espetáculo seguiu carreira de sucesso até 2002, tendo feito temporada no Globe Theater, em Londres, em 2000. Foram aplaudidos pelo público (que incluía até mesmo a lendária atriz Vanessa Redgrave) que lotou todas as apresentações e aclamados pela crítica. Patrick Marmion, do Evening Standard escreveu (em tradução livre):

“Temos que dar o braço a torcer para esses audazes menestréis da rua brasileiros. (…) O Grupo Galpão tem muito a ensinar aos intérpretes britânicos do Bardo.”

Teuda Bara em Romeu e Julieta (1992). Foto: Acervo Galpão

Após o bem-sucedido encontro com Villela, que rendeu ao grupo prestígio artístico, sucesso popular, retorno financeiro e uma visibilidade até então impensada, o Galpão decidiu voltar para o seu domínio próprio e recompor-se internamente. Para tanto, o próximo espetáculo, que comemoraria os 15 anos do grupo, teria direção interna. O escolhido foi Eduardo.

Cacá Brandão trabalhou novamente na dramaturgia (ele foi o responsável por adaptar Romeu e Julieta) e adicionou ao texto Um Doente Imaginário do dramaturgo francês Molière — uma farsa que crítica a ambição da classe médica que explora o hipocondríaco Argan (Rodolfo Vaz) e debocha do medo humano da sua finitude — a própria figura do autor Molière (Júlio Maciel), que estava doente na época que escreveu e morreu como indigente por ser um “comediante”. Em cena, o Molière personagem refaz sua morte no palco ao ser revivido pela Rainha Mab (Fernanda Vianna), senhora dos sonhos, que “suspende” o tempo para o público imergir na história, adicionando as críticas de costumes originais uma grande carta de amor ao teatro.

Ainda que a recepção crítica da estréia no Festival de Curitiba tenha sido mista, Um Molière Imaginário foi o espetáculo de carreira mais longa no repertório do Galpão, tendo sido apresentado ininterruptamente entre março de 1997 e outubro de 2008, em teatros, ginásios e praças que iam de regiões isoladas do Vale do Jequitinhonha a importantes festivais de teatro na Europa. Não se explica um sucesso teatral, mas a memorável interpretação de Rodolfo como o hipocondríaco somado a trilha igualmente memorável e a magia evocada pela tourada de Molière contra sua morte devem ser consideradas.

Rodolfo Vaz e Simone Ordones em Um Molière Imaginário (1997). Foto: Guto Muniz

Seguiu-se a Molière uma adaptação (novamente feita por Cacá Brandão) do romance O Visconde Partido ao Meio (1952), do escritor italiano Ítalo Calvino. O espetáculo Partido teve direção externa do ator Cacá Carvalho, que entrou pra história do teatro brasileiro ao interpretar o personagem-título da antológica montagem (1978) de Antunes Filho para Macunaíma, de Mário de Andrade. Feita para o palco italiano e novamente abordando a natureza humana (aqui, mutilada pela guerra e pelas violências cotidianas), a montagem se impôs como um dos trabalhos esteticamente mais rigorosos do grupo (a maquiagem e o figurino dos atores “os dividiam ao meio” e havia a presença de fogos-fátuos) e foi apresentada de maio de 1999 a dezembro de 2002.

Em 2001, uma nova direção interna (Chico Pelúcio) com uma novidade importante: uma dramaturgia inédita inteiramente escrita para o Galpão: Um Trem Chamado Desejo (uma referência mineira ao clássico de Tennessee Williams), escrito por Luís Alberto de Abreu, com músicas de Tim Rescala, a partir do desejo do grupo de contar as desventuras (pessoais e profissionais) de uma companhia teatral em Belo Horizonte na virada da década de 20 para a década de 30, com o surgimento do cinema. Nasceu assim, a fictícia Cia. Alcantil das Alterosas.

No ano seguinte, o Galpão passou por alguns meses de um chamado “retirado teatral” ao lado do ator e diretor Paulo José, a principio sem nenhuma proposta concreta de estrear um espetáculo e sim de se conhecerem melhor através do fazer teatral, seja lendo diversos espetáculos ou fazendo dinâmicas e workshops de criações cênicas. Paulo já era conhecido do grupo: em 1998, filmaram juntos em Montes Claros o filme Outras Histórias, dirigido por Pedro Bial e baseado em contos de Guimarães Rosa. Ele e sua esposa, Kika Lopes, figurinista do filme, ficaram fascinados pela história do Grupo e resolveram fazer um documentário sobre a trajetória do Galpão, filmado ao longo de sete anos. Para tanto, eles acompanharam várias viagens (inclusive a temporada no Globe Theater em Londres, em 2000, onde Paulo foi “repórter por um dia” para o Fantástico). Em 2001, Paulo viabilizou junto a Rede Globo uma adaptação de A Rua da Amargura para um especial televisivo, intitulado A Paixão Segundo Ouro Preto. O especial, gravado na cidade mineira, foi exibido na sexta-feira da paixão e contou com o próprio Paulo interpretando uma espécie de mestre de cerimônias.

Como não poderia deixar de ser, o “retiro teatral”, se desdobrou em duas montagens: a primeira foi a comédia O Inspetor Geral (2003), comédia de Nikolai Gogol sobre consciência, culpa e corrupção. O espetáculo cumpriu mais de três anos de temporada, tendo circulado inclusive por Portugal e feito uma memorável interpretação itinerante durante o FIT (Festival Internacional de Teatro) BH de 2004 (ele foi concebido para palcos italianos).

Inês Peixoto e Fernanda Vianna em O Inspetor Geral (2003). Foto: Guto Muniz

A segunda foi Um Homem é um Homem (2005), musical satírico que narra a trajetória de um homem comum manipulado e transformado em máquina de guerra, que marca o retorno do Galpão ao teatro de Bertolt Brecht. O espetáculo teve a primazia (na adaptação feita por Paulo José) de transformar os acampamentos militares ingleses na Índia do texto original em acampamentos militares americanos no Iraque, se valendo da conturbada conjuntura internacional da época e comprovando a perenidade do texto brechtiano. Feito com uma atmosfera circense, o espetáculo (que estreou em BH numa lona construída na Casa do Conde) circulou por cinco anos por praças e teatros do Brasil.

Paulo José na estréia carioca de Nós no Rio de Janeiro, no Sesc Ginástico, ao lado de Paulo André, Toninho, Chico, Teuda, Eduardo e Lydia. Foto: Cristina Granato.

Talvez por ser também ator, Paulo construiu ao longo desses anos de trabalho um forte vínculo pessoal com os atores do Grupo Galpão, sendo ainda hoje uma espécie de conselheiro e mentor para eles durante crises e decisões difíceis, além de vir para BH exclusivamente para as estreias de novos espetáculos (sobretudo os estreados em espaços abertos).

O próximo espetáculo, Pequenos Milagres, foi concebido para comemorar os 25 anos de carreira do grupo em 2007. Com direção de Paulo de Moraes (da Cia. Armazém, que por diversas vezes cruzou seus caminhos com os do Galpão), a peça é composta por quatro histórias: Cabeça de Cachorro, O Pracinha da FEB, O Vestido e Casal Náufrago, selecionadas dentre as quase 600 enviadas para a campanha Conte Sua História, que visava buscar histórias de acontecimentos excepcionais no cotidiano dos expectadores do Galpão. O espetáculo cumpriu carreira de quatro anos e recebeu elogios de Fernanda Montenegro e Paulo Autran na temporada carioca.

Eduardo Moreira e Lydia Del Picchia em Pequenos Milagres (2007). Foto: Guto Muniz

Em 2008, o Galpão passou por uma das mais interessantes experiências de sua trajetória: o convite do documentarista Eduardo Coutinho, famoso por obras como Cabra Marcado para Morrer (1984) e o então recente Jogo de Cena (2007) — que lhe despertou o interesse para o universo da atuação — para ser o objeto de seu novo filme. A proposta era diferente de tudo que eles já haviam feito: Coutinho documentaria o processo de ensaio de uma peça que jamais estrearia. A peça escolhida foi As Três Irmãs, do russo Anton Tchekhov, que dialogava com o processo do filme por se tratar da importância do aqui e agora (os personagens da peça estão em uma eterno limbo entre a nostalgia de um passado glorioso e a ambição por um futuro que jamais chega, se esquecendo assim de viver o presente) e os ensaios tiveram direção de Enrique Diaz, ator e diretor da Cia. dos Atores, outra velha conhecida de estrada do Galpão. O curioso resultado pode ser visto em Moscou, documentário que estreou em 2009.

No mesmo ano, estreou na Praça do Papa uma nova montagem de rua: a tragicomédia épica Till, a Saga de um Herói Torto, de Luís Alberto de Abreu, com direção interna de Júlio Maciel. A história conta a trajetória de Till (Inês Peixoto), um homem nascido de uma aposta de Deus com o Demônio, sobre o perigo de se levar ao mundo um homem sem algumas virtudes primordiais. O espetáculo está há mais de 10 anos no repertório e já chegou à marca de 200 apresentações.

O contato com Tchekhov em Moscou despertou no Grupo a vontade voltar ao teatro do russo e rendeu um fruto duplo (e inédito): o elenco se dividiu pela primeira vez em dois corpos de trabalho, para gerar duas montagens diferentes e complementares, num projeto denominando Viagem a Tchekhov: a primeira foi o clássico Tio Vânia (que ganhou o belo subtítulo Aos Que Vierem Depois de Nós), com direção de Yara de Novaes, atriz e diretora mineira do Grupo 3 de Teatro, na época já em ascensão ao lugar de uma das artistas mais interessantes do teatro brasileiro contemporâneo.

A segunda foi Eclipse, dramaturgia inédita construída a partir dos contos e da filosofia teatral de Tchekhov, com direção do russo Jurij Alschitz. Ambos os espetáculos marcaram nova e profunda imersão no teatro da palavra, e apesar de serem talvez a ruptura mais radical (até ali) do Galpão em relação à linguagem dos espetáculos iniciais de rua, foram bem recebidos pela crítica e pelo público (principalmente Tio Vânia, que ainda está no repertório).

Em 2012, com as Olimpíadas de Londres, o Globe Theater resolveu encenar todas as peças do Shakespeare, cada uma em um idioma, por companhias teatrais de todo mundo. O Galpão foi convidado para apresentar Romeu e Julieta, 20 anos após a estréia do espetáculo e 10 anos após ele ser “aposentado” do repertório. Eles encararam o desafio e o sucesso da primeira temporada se bisou. Como era também o ano dos 30 anos do grupo, apresentações comemorativas também foram feitas no Brasil, lotando mais uma vez, a Praça do Papa, por exemplo.

O reencontro com o teatro de Gabriel Villela reacendeu o velho desejo de uma nova montagem com o diretor, e assim foi. Os Gigantes da Montanha, a trágica fábula do italiano Luigi Pirandello sobre a perenidade do teatro (e do mundo dos sonhos como um todo), estreou em 2013 na mesma Praça do Papa com uma deslumbrante trilha de standards italianos, e ainda circula com imenso sucesso, sobretudo por espaços abertos.

Em 2014, seguindo um velho desejo do Grupo de criar um espetáculo de música, eles estreiam o sarau poético-musical De Tempos Somos, com canções dos espetáculos de toda a trajetória do Galpão amarradas a alguns poucos textos dramáticos ou poéticos. Pela primeira vez, não uma, mas duas mulheres do Grupo assinam a direção de um espetáculo: Simone Ordones e Lydia Del Picchia. O espetáculo também continua no repertório.

Fernanda, Lydia e Simone em De Tempo Somos (2014). Foto: Guto Muniz

Após um espetáculo retrospectivo, o Grupo passa a repensar sua trajetória e para sair da zona do conforto, convida o diretor Marcio Abreu, diretor artístico da companhia brasileira de teatro para uma série de workshops, que geraram dois espetáculos complementares. Dono de uma linguagem altamente experimental e imageticamente poderosa, Abreu dirigiu o Galpão em Nós (2016) e Outros (2018). Ambos os espetáculos falam sobre o esgotamento da linguagem e usam imagens caóticos e diálogos entrecortados para sublimar esse esgotamento. A cena ganha extrema voltagem política ao espelhar (direta e indiretamente) os conturbados momentos políticos pelo qual o Brasil passava no contexto das montagens (o impeachment de Dilma Rousseff e as eleições presidenciais de 2018). Nós venceu os prêmios Questões de Crítica de Melhor Direção e Melhor Atriz (Teuda Bara) e Aplauso Brasil de Melhor Elenco e Melhor Trilha Sonora, além de ter sido eleito pelo jornal O Globo como o melhor espetáculo teatral de 2016.

A estreia do 25º espetáculo do grupo, Quer Ver Escuta, uma antologia performática da poesia brasileira contemporânea dirigida pelo mineiros Marcelo Castro e Vinícius Souza estava marcada para abril de 2020, no Festival de Curitiba, mas teve sua estréia adiada por conta do COVID-19. Durante a pandemia, o Galpão vem realizando em suas redes sociais diversos projetos, sendo o mais ambicioso deles o filme Éramos em Bando, que documenta a tentativa de continuar à distância o processo de Quer Ver Escuta e um grupo de 38 anos ainda disposto a ousar e explorar novas linguagens para o teatro.

(Cabe um adendo para enumerar algumas pessoas importantes para a história do Galpão e não mencionadas até aqui: a produtora Gilma Oliveira; os diretores musicais Ernani Maletta e Fernando Muzzi e a preparada vocal Babaya, fundamentais para o aprimoramento musical dos atores do Grupo; o cenotécnico Helvécio Izabel; e os atores Maria Gastelois, Fernando Linares e Paulinho Polika, presenças recorrentes nos espetáculos dos anos heróicos.)

Ao longo de novembro, convido vocês a conhecerem melhor a trajetória das atrizes do Grupo Galpão, em uma série de cinco perfis que compõem o meu trabalho de conclusão de curso da graduação em jornalismo.

A atual formação do Grupo Galpão: Beto, Simone, Eduardo, Inês, Paulo André, Arildo, Fernanda, Lydia, Teuda, Toninho, Júlio e Chico. Foto: Guto Muniz.

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Henrique Perez
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Written by Henrique Perez

Jornalista e produtor cultural, apaixonado por teatro, cinema e música brasileira. Viver é melhor que sonhar.

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